quinta-feira, 21 de abril de 2011

[Review] The Killing - 01x04 - A Soundless Echo

© AMC / Reprodução
Pode parar tudo por aqui. Sério, eu ri com tamanha falha da produção da AMC que fez de uma simples jornada de ônibus virar uma viagem. O Holder pegou o ônibus 108 de manhã e só chegou no ponto-final à noite? Sério, nem se eu quisesse viajar daqui de São Paulo até o Rio de Janeiro eu demoraria tanto tempo. E tudo para descobrir que Rosie não era a santinha que todos achavam que ela fora.

A verdade é que nem esse ato falho descompensou o fato da AMC nos mostrar mais um excelente episódio. Enquanto uns reclamam da lerdeza que é a linha narrativa da história, eu tenho de discordar e vangloriar ainda mais isso. 

Afinal, é essa "lerdeza" que nos proporciona um desenvolvimento de personagem bem melhor construído e ainda nos permite ver cenas tão sensacionais que provém da bela atriz Michelle Forbes, que até aqui, como a Mitch Larsen, vem levando a série nas costas.

O grande problema de The Killing até então, vem sendo as atuações antipáticas da Mireille Enos. Ela deveria ser o motivo de nos fazer acompanhar a série, ela deveria ser a grande arma para atrair audiência, mas ou é ela, ou então é a sua personagem, a detetive Sarah Linden, que não consegue nos dar boas atuações.

Se bem que, enquanto seu parceiro Holder viajava por Seattle, ela deu, literalmente, para seu noivo, comeu bolo, descobriu cigarro escondido por seu filho, foi até a casa da vítima, procurou por possíveis esconderijos e encontrou cartas amorosas trocadas pela jovem Rosie e pelo professor Bennett (o ex-Power Ranger vermelho). 
© AMC / Reprodução
E enquanto todos acreditavam que era Rosie no ménage a trois com o Kris e com o Jasper, eis que descobrimos o que aconteceu na "jaula". Na verdade era a Sterling, a BFF da Rosie que queria só um pouquinho de atenção, e ela ainda teve uma hemorragia nasal, por isso o sangue espalhado por lá.

Depois dessa, aqui vai uma dica: Não se apegue demais as pistas que com certeza elas serão descartadas e não terão nenhuma relação direta com o que aconteceu à Rosie Larsen. Ah, e vamos então a empolgante trama política. Oi? Não ela não é nada empolgante, é ao menos interessante.

O Darren Richmond queria enganar a todos infiltrando o Jamie na campanha de reeleição do Prefeito Adams. Fico na dúvida de quem Richmond desconfie do vazamento de informações para a Yitanes, eu ainda bato na tecla de Gwen, só não entendo o porquê ainda.

Ela está disposta a bater em tudo e todos para assegurar a vitória do seu amante e então por que ela deixaria vazar uma informação importante que quase botou o Richmond em cheque? Boa pergunta. Tem coisas que ainda iremos descobrir na intrigante história da AMC.

E é assim que termino este texto. As perguntas, as dúvidas, os motivos, os interesses, as tramóias, os envolvimentos, os dramas e todo o resto se encaixam bem em The Killing. Ainda sem fazer muito sentido, a história ganha traços marcantes e vamos se questionando "Quem matou Rosie Larsen?".

P.S.1: O que foi a comparação entre Rosie e Jesus Cristo? Sério, se teve alguma coisa acima das minhas expectativas foi isso.
P.S.2: Para demonstrar ainda mais o fato da AMC se preocupar com o desenvolvimento lento e gradual, nada melhor do que o slogan da emissora: "Story Matters Here".

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