sexta-feira, 15 de abril de 2011

[Review] Being Human US - 01x13 - A Funny Thing Happened on the Way to Me Killing You (Season Finale)

© SyFy / Reprodução
Com um episódio perfeito, desde o roteiro até a trilha sonora, Being Human US se despede em grande estilo. No começo, tinha cansado de ler comentários e críticas sobre mais uma versão americana e me pergunto hoje onde foram parar os cretinos que diziam isso. A série nos prende pelo seu nível de inteligência e capacidade de fazer cenas pequenas virarem grande, diferente da original que abusa dos exageros.

Os atores estiveram sempre impecáveis e as histórias de seus personagens nos prenderam do começo ao fim desta temporada. Não foi um fim, até porque temos ainda muita água a se passar por debaixo desta ponte. E falando no episódio, diferente do anterior, não quis prender o telespectador com um super cliffhanger, desta vez, pequenos detalhes nos atiçarão na espera pela próxima temporada.

A trama que se preocupou com a grande batalha final entre os vampiros Bishop e Aidan, teve de tudo um pouco. Envolvendo desde a trama de Sally, até indiretamente o que está para acontecer com Nora. Além de, também, utilizar brilhantemente dos flashbacks que também estavam divinos.

A fantasma Sally não pensou duas vezes em ajudar o Aidan do que ir pro "além", pro "céu", pro "plano superior" ou pra puta que pariu, ela agora se conectou tanto a sua vida, se é que uma fantasma tenha uma vida, na Terra, que está conseguindo se materializar e pegar em alguns objetos.
© SyFy / Reprodução
Ela enganou o Josh direitinho e o fez acreditar que em vez de uma luta entre os vampiros, teríamos um combate mortal em plena noite de lua cheia entre o badass do clã de Boston e ele, o lobo-bom da história. E o que mais me espantou foi a cena melodramática entre ele e a Nora.

A cartinha não ia dar nada certo e era óbvio que a Nora o seguiria até o porão do hospital. Sem dúvidas, uma das cenas mais fantásticas da história, com um desfecho surpreendente em que descobrirmos que Nora virará uma "lobimulher", foi tão bonitinho ver o Josh versão Lobo 3.0 olhando por debaixo da porta apreciando Nora. Fico com uma dúvida que não ficou bem esclarecida: Será que Nora perdera o filhote?

Mas nada aqui se comparou até o grande embate mortal, era claro que toda a temporada se resumiria a esta cena, era claro que era chegado a hora de Celine dizer a verdade e por mais que isso seja ruim, era claro que só acabaria quando um deles tivesse se reduzido a pó.

Quando tudo se encaminhava para a morte do Vampiraidan, eis que Sally surge com uma estaca em punhos e... se assusta e se desmaterializa. Achei que ela seria a grande heroína do dia, mas quem disse que não foi útil? A distração foi útil o suficiente para uma cena memorável, inesquecível e emocionante onde o Aidan questiona o Bishop do porquê ele não o ouvi-lo, do porquê de tanta ganância e, assim, decepá-lo ao pó.
© SyFy / Reprodução
Ainda assim, para quem achou que tudo acabaria, foi surpreendido pelo ressurgimento de Hegeman e ele intimando o último vampiro de Boston, Aidan, para assumir o comando do clã da cidade e conhecer "ela". Quem será "ela"? O que é "ela"? O que "ela" quer com o Aidan? Só saberemos na próxima temporada.

A verdade é que temos de tirar o chapéu aos astros que deram vida aos trio protagonista e ao excelente Mark Pellegrino, que se despede da série num episódio cheio de emoções. Ah, preciso falar do clima de confraternização dos finais de episódios? Gosto muito de vê-los reunidos comentando suas aventuras, escondendo seus mistérios e apreciando suas bizarrices.

Mas não querendo fazer comparações, porém já fazendo, BHUS conseguiu ter uma temporada muito maior e muito melhor do que a britânica. E, pensando bem, valeu muito apena ter gastado esse período com a série e, claro, que venha a segunda temporada.

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