sexta-feira, 22 de abril de 2011

[Review] Glee - 02x17 - A Night of Neglect

© FOX / Reprodução
Por @kelvinbastos
Depois de tanto tempo sem Glee, achei bom terem voltado com uma proposta de privilegiar os negligenciados, afinal, Charice, Amber Riley, Harry Schum Jr. e Jenna Ushkowitz estão esquecidos na trama de Ryan Murphy fazia muito tempo. Pra ser sincero, por ser um retorno eu esperava muito mais de Glee, ainda mais com um episódio como Original Song foi, e fui, de certa forma, decepcionado com este episódio.

Sério, não funcionou esse plot que queria abordar o desprezo dos outros pelo Glee Club, aliás, quase nada funcionou no episódio. Mas se tem algo a ser salvo da malhação que farei sobre o episódio é Sue e os seus três subordinados, como era mesmo o nome do grupinho? Ah, esqueci. Mas foi a parte mais engraçada e uma das poucas que se salvaram no episódio inteiro.

As performances? Bom, tudo bem feitinho e com excelência técnica, mas nada que você sinta aquele orgasmo mortífero. A Gwyneth Paltron não foi tão sensacional como se esperava cantando uma música da Adele. Mercedes, bom, essa sim detonou; Tina? Também, mas a única apresentação que eu gostei foi da dança do Mike.

Karofsky? Sério? Se tem um relacionamento realmente estável na série é Blaine e Kurt e ele só apareceu para querer matar a saudade daquele por quem ama. Mas nada que uma Santana apareça e coloque um gay tamanho GG para correr. Gosto muito mais de Santana bitch, mesmo quando é para ajudar, do que aquela Santana deprimida pela rejeição de Brittany.

Ah sim, Brittany. Outra que salvou o dia. Se alguém merece o status de superstar em toda a série é ela. Uma sugestão: Alguém pode dar uma placa ao roteirista ou produtor que inventou em colocá-la do declaton acadêmico?

Uma máquina de apertar o botão e responder. Foi genial o momento da pergunta final em que eles sabem a resposta graças a uma das aulinhas de história da super professora substituta Holly Hollyday. Será que ela toparia dar aula no lugar de algum dos meus professores? Seria, no mínimo, divertido e inusitado.

Finn, Quinn ou Rachel? Pra quê? Finalmente silenciaram Lea Michelle e nos pouparam de mais um solo de Rachel Berry. Aliás, faz tempo que Quinn não tem um "Momento Lea Michelle" dentro de Glee. Não que eu ache ruim, só acho esquisito, pois para o Sam teve até episódio do Justin Bieber para ele, e a última vez que mostraram realmente o talento da Dianna Agron foi na primeira temporada.

© FOX / Reprodução
Mas se tem alguém que apareceu na série como a cantora prodígio mais sensacional das Filipinas, que desapareceu desde o season premiere e que merecia o mínimo de respeito de Ryan Murphy era Charice, digo, Sunshine Corazón.

Surguiu para ser a grande rival de Lea Michelle dentro do New Directions e passou por pouco menos de 5 minutos com uma performance boa de All By Myself (nada que supere Pia Toscano na atual temporada do American Idol) e um texto esdrúxulo. Puro desperdiço de talento.

Desperdiço de talento é o que ocorre também com Amber Riley. A dona do maior poderio vocal da série, Mercedes Jones é mais do que desprezada. Gostei dos roteiristas brincarem com os pedidos estravagantes dos famosos, foi mais do que uma agulhada à certos nomes de Hollywood.

Não gostei do estilo arrogante que fizeram dela neste episódio, aliás, não gosto da Lauren Zizes, por sinal. Ela não tem talento e só está lá para completar o número mínimo de integrantes para as competiçõs e se depender do Kurt, não será por muito tempo.

Aliás, Kurt e Lady Gaga retornarão ao McKinley High no próximo episódio, que tem o nome sugestivo de Born This Way, mas que pode muito bem virar um Boring This Way. Espero que não, mas se seguir o exemplo deste, meu medo se tornará realidade: 90 minutos tenebrosos e chatos em Glee. Bate na madeira!

E mais:
  • Will e Emma juntos de novo não, pelo amor de Deus! Prefiro a tosca chata e retardada da Terri do que a delinquente do TOC de limpeza;
  • Adaga Rosa, Texugo Destruidor e Sargento Gatão? Sue Sylvester conseguiu se superar. Uma das melhores participações dela na série.
  • O que foi os mais ainda desprezados de trolls? Ri muito com a crise de choro da Tina e da "Adaga Rosa" no final aplaudindo de pé a Srta. Mercedes Jones.
  • Jesse St. James vem por aí e o que será que o Vocal Adrenaline aprontará dessa vez com o New Directions?
  • Com o Kurt de volta ao McKinley High, será que o Blaine também irá para a "Escola de Todos os Sexos"? E será que vai pintar triãngulo amoroso? Kurt-Blaine-Karofsky, o primeiro triângulo gay?
  • Eu gosto da Gwyneth, torço pela Holly, mas despresaram ela neste episódio, magnificando a esquisita Emma, eles deixaram de lado a bizarra personagem que ela é. Espero que volte num futuro.
 Músicas do episódio:
  • All By Myself, de Celine Dion, interpretada por Sunshine Corazón (Charice);
  • I Follow Rivers, de Lykke Li, interpretada por Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz);
  • Bubble Toes, de Jack Johnson, interpretada [em performance de dança] por Mike Chang (Harry Schum, Jr.);
  • Turning Tables, de Adele, interpretada por Holly Hollyday (Gwyneth Paltron);
  • Ain't No Way, de Aretha Franklin, interpretada por Mercedes Jones (Amber Riley).

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