segunda-feira, 11 de julho de 2011

Wilfred - 01x03 - Fear

© FX / Reprodução
Por @kelvinbastos
Corram para as colinas, era o que eu deveria ter feito ao assistir ao piloto. Wilfred não me cativa o quanto eu esperava e já vai tarde da minha watchlist. Sério mesmo que isto era um projeto de comédia? Se foi, parabéns, porque se eu esbocei rir por duas vezes foram muito.

E se você aí do outro lado estiver gostando do que está vendo e aprecie tudo, me bate uma ponta de inveja, pois eu não consigo sequer achar a graça que a série tentava mostrar e quase todos os vinte minutos são de pura tortura.

Vou bater na mesma tecla no que eu estava dizendo, porque isto é bem visível: Wilfred só é boa quando Wilfred esquece o lado humano e surta como um cachorro. Se o cão, mesmo sendo um homem fantasiado, agisse como um cão, a série seria muito melhor do que ela está sendo.

Os diálogos parecem cansativos e, apesar de todo exagero com a maconha e da referência cruzada entre o sonho e a realidade, me desmotivam ainda mais a ver a série. Spencer, que era o fodão a qual todos sentiam medo (exceto Wilfred), vira amigo do Ryan e o lance do pornô sequer me esboçou um sorriso forçado.

A "barra" da amizade entre ele - Spencer - e o tal do Jesse foi tão "pra quê eu tive que ver isto" que nem sei mais como explicar, a sequência do medo incumbido com o incentivo do Wilfred é tão dispensável quanto e a relação deles é tão amistosa quanto um campo de guerra no Vietnã há 40 anos atrás.

Se Wilfred fosse apenas a sequência do lêiser e da indiana doidona me satisfaria, mas todos arcos que compõem a série e também o próprio Wilfred acabam dando uma mistura de tentativa frustrada de comédia cult e me fazem abandonar a tripulação.

Aos que sobreviverem nesta saga desenfreada de Wilfred, boa sorte, aos que pulam deste Titanic comigo (ou aos que já pularam há tempos) "tamo junto", porque até a audiência está caindo e fugindo pelo ralo. E depois deste episódio posso bem dizer: Wilfred never more.

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