segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Alphas - 01x05 - Never Let Me Go

Zumbis, crossover e muita risada em mais um episódio bem legal de Alphas.

Essa semana, nada de trama genuinamente perfeita ou uma história realmente interessante, porém Alphas foi suficientemente capaz de compensar em diálogos divertidos, acertando a mão em seu time cômico e não pecando em nada a nível de roteiro.

Para uma trama procedural que tem boas tramas de fundo engatadas, nada como passar um episódio visitando o mundo de Warehouse 13, curtindo uma vibe de The Walking Dead com seus zumbis esquisitos e raspando na mitologia de Haven.

Com a visitinha da Dra. do CDC Vanessa Calder (Lindsay Wagner) de Warehouse 13 para também investigar os casos estranhos de Alphas, num prelúdio muito parecido com o que Haven tem feito e com essa mistureba de zumbi que "morre por amor", a série de super-humanos da Syfy nos deixa curtir uma história mais focada em Rachel.

Rachel com sua paranormalidade de seus sentidos, sofre como Rogue/Vampira, da franquia X-Men, porém ao invés de sugar poderes, ela acaba meio que se auto-repelindo de um provável relacionamento. O que pra muitos pode ser encarado como clichê e ruim, eu não me importo e acabo gostando.

A princípio, eu gostei do episódio porque finalmente conseguiu me enganar direitinho em relação ao "Alpha da semana", primeira vez que acontece. Não imaginava que seria a mãe do menino e achei um tanto intrigante a explicação do suicídio do tal rapaz.

E voltando a falar em Rachel, esse conforto que a vilã semanal acabou representando pra ela, apesar de ter despertado os ânimos positivos da pupila do Dr. Rosen, acabou se tornando arriscado para ela própria. Chegar ao extremo correndo risco de vida foi sofrível pro telespectador aqui, mas foi bem cretina a forma como eles acabaram salvando-a com simples palavras do Dr. Rosen.

À Nina, coube figurar juntamente ao Bill numa trama que não era deles. Porém Hicks e Gary souberam brilhar mesmo sem os holofotes estarem refletindo suas estrelas. Cameron Hicks possuindo o espírito matemático/sortudo de Jackie Chan numa cena sensacional com um único livro em punhos.

Já Gary, a sua deficiência mental acabou nos proporcionando bons momentos com uma vertente do enredo que pouco importou: os distintivos. A alegria do rapaz mostrando a tudo e a todos, acompanhado do destrambelhismo do Dr. Rosen apresentando-o de cabeça para baixo.

Este episódio manteve um excelente nível de qualidade, mesmo sendo o pior até aqui. Comparado à outras coisas, Alphas deu um show a nível de entretenimento e foi acima das expectativas prévias ao piloto.

E a nível comparativo, séries em atual exibição como Fringe e Alphas, se baseando em casos estranhos, tem como linha apresentar episódios avulsos em meio a temporada com episódios que complementam a linha real de narrativa. Este foi um destes "avulsos", mas nem por isso foi menos melhor.

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