quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Grimm - 01x02 - Bears Will Be Bears

É impressão minha ou eu quase tive um déjà vu?

E após uma estreia que apesar de não ter me convencido piamente em continuar a saga do último Grimm, eis que chega o segundo episódio e que praticamente, laçando por um paralelismo com o anterior, era basicamente o mesmo caso.

Tudo bem que em um vimos o lobo-mau e neste três ursos megaevil protegidos pela mãe que queria só que esles fizessem suas refeições diárias, mas quando você pára para pensar, você chega a conclusão que assistiu o mesmo caso, só que com uma roupagem e com abordagem diferente.

Entretanto, se teve algo que realmente me agradou pode ter vindo de Monroe, que só arrancou um braço e fez piadinhas durante o episódio. O personagem é carismático e é o único pela qual me importo na série. Se querem matar o Grimm, que mate, desde que deixem esse blutbad viver fico feliz.

O outro coitado de detetive segue inútil na série que se os ursinhos malvados quiserem lanchar ele após seu prato principal para palitar os dentes eu também não ligo.

O caso da semana refere-se à sagaz história de Cachinhos Dourados (se um de meus amigos não me contasse eu nunca teria adivinhado), mas com aquela pegada que só as excelentes histórias dos irmãos Grimm sabe fazer.

E se compararmos à Chapeuzinho Vermelho do piloto, veremos que foi (quase) a mesma coisa. Quando o roteiro deixar de sempre se basear em casos de semelhanças absurdas, talvez me instigue a gostar mais do episódio.

Aliás, em resumo, eu gostei do episódio, muito mais pela parte da morte (aleluia! Foram dois episódios, mas aquela velha com câncer já estava me irritando) da Tia Marie depois de diversas tentativas de silenciá-la.

O episódio também frisou cansativamente que Nick não pode fugir de seu destino e que cabe a ele a ordem do mundo sobrenatural. Outro detalhe interessante é abrir espaço para a existência de outros Grimms, só que tira os méritos do piloto onde dizia que Nick era o último.

A resolução do caso foi simplória, como no piloto, mas interessante ao ver a mamãe megaevil versão bad-bear ter seu corpinho caído em estacas de madeira feita pelo próprio filhinho fofo para pegar suas presas.

Grimm ainda tem a provar e eu particularmente ainda creio em seu potencial, claro que pra isso deverá trabalhar suas histórias e seus casos para não soar repetitivos, e não cabe a desculpa por ser procedural não, existe boas séries neste formato que sempre utilizam de histórias totalmente diferentes. Enfim, mais uma chance para ver onde é que isto vai dar.

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