"Me chame de bandida, porque eu estou possuída, meu amor!".
Pode ser mais ou menos o que Alaric utilizou para resumir este episódio, episódio ao qual vimos um show de atuação de Matt Davies. Quem o viu uma vez possuído por Klaus esperou ansiosamente pelo momento em que algum outro espírito entraria em seu corpo e lhe possuiria para virar um assassino inescrupuloso e que mata quem quer que ousar entrar em seu caminho.
Aliás, este sim foi um episódio digno de terceira temporada de The Vampire Diaries, onde as coisas funcionaram da melhor forma possível e, mesmo trabalhando a história de digestão não muito saborosa que foi a revelação do serial killer e "suas motivações", andou bem com seu principal arco para a temporada, trazendo um fantasma do passado de Damon e que alterou no futuro de Stefan.
Claro que falo de Sage, a boxeadora dos flashbacks do episódio anterior, que ensinou a Damon usufruir com prazer de suas refeições e incentivou-o a colocar seu irmão no mesmo mundo, só que este não possuía controle pela sede de sangue e acabou virando o que virou: Stefan, o estripador.
Aliás, Sage voltou mesmo para revelar seu amor por Finn, o irmão-suicida dos Mikaelson, sambar na cara de Damon, levar uma sambada em troca e mostrar que é movida pelo amor incondicional verdadeiro. Sage foi piranhuda a ir rastejar aos pés de Rebekah, revelar a localização do Carvalho Branco e ajudar a atear fogo.
Só que a inteligência de Damon sobressaiu-se sobre ambas, que mesmo após um ataque de pelancas e de ódio, atuou da melhor forma possível para guardar o conhecimento da madeira, utilizada na placa da ponte onde papai e mamãe Gilbert morreram e utilizá-la como arma para derrubar a família Original.
Ah, as coisas e a forma como ocorreram até levar a este ponto do episódio foram sensacionais, Sage e Damon na pura sedução, e a "loirisse" de Rebekah, que não entendeu que a festa era para três. Ah, Rebekah. Ah, Claire Holt.
Stefan, em compensação, esteve boring como, tipo, sempre. Sério que alguma alma consegue gostar de um personagem que é mais confuso do que o roteiro de Fringe? Sério que alguém é capaz de gostar de um personagem que é mais complicado do que o algoritmo de funcionamento da máquina dos CPFs de Person of Interest?
Enfim, Stefan foi... Stefan. Simples assim. Voltando a beber sangue, tendo suas hangovers e petulando Elena, da única forma que só ele sabe fazer: sendo ele mesmo. Se bem que ele foi útil pra dar uma chave de braço em Alaric, que estava na larica para matar alguém, mesmo que fosse nossa temida Dra. Meredith "Melissa -A Hastings" Fell ou a que se diz protagonista Elena.
A explicação foi algo como a explicação utilizada em Being Human (US) sobre a possessão de Sally, um alter ego que assumiu o poder do corpo enquanto a outra parte da consciência estiver inerte. Para controlar o poder, Bonnie fez sua macumba básica e Alaric vai ter que tomar chá a cada 12 horas.
Enquanto isso, em algum buraco entre Mystic Falls e o Fim do Mundo, estava lá Abby Bennett tentando conciliar a vida de ser uma ex-bruxa e uma recém-vampira em pós-transformação. Draminha básico e desprezível, mas que trouxe Caroline de volta e já alegrou meu dia por isso.
E se não bastasse Bonnie no episódio, me inventaram de fazer uma ligação para Jeremy, só para lembrar que essa coisa ainda existe em algum lugar longínquo. Se fosse para ter 15 segundos de algum personagem de volta, que fosse de Klaus, né tio Williamson?
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