A cada episódio, mais repugnante.
Game of Thrones mantém o ritmo e deleita-se de um belo crescimento
conforme a temporada vai caminhando. Depois de dois episódios relativamente
mornos e outro muito bom, a série nos apresenta esta semana um episódio
excelente.
Roteiro ácido, inteligente e intrigante, entregue ao telespectador com
excelentes atuações e sequências espetaculares através seus diálogos. Há quem
diga que a série peca em cenas de ação, não discordo em certo ponto, mas a
grandiosidade de Game of Thrones mora nos diálogos e nos conflitos dos personagens.
A começar por Joffrey, que consegue aumentar o ódio de todos com uma
sequência cruel e bárbara contra a moça prometida como sua esposa e age de
forma ainda mais agressiva contra as prostitutas contratadas por seu tio, e sua
Mão interina, que deu-lhe um presentinho para “relaxar” a criança.
O poder subiu a cabeça do pequeno príncipe mimado que assumiu o Trono de
Ferro de forma despreparada e, que mesmo sendo por muito tempo um fantoche nas
mãos de Cersei, consegue imprimir o seu estilo impetuoso de governo.
O único com mão de ferro, sem trocadilhos, para colocar a criança em seu
devido lugar é Tyrion, que é de longe o melhor personagem da série e segue com
atuações incríveis e louváveis de Peter Dinklage.
O anão segue mostrando sua astúcia e perspicácia em Porto Real, afinal,
qualquer passo em falso pode lhe custar a cabeça, literalmente falando. E agora
vai usar do sobrinho – molestado pela querida irmã Cersei, em suas palavras –
para vigiar a Rainha Regente, em troca de seu silêncio sobre o “casinho” entre
eles.
Um grande ganho que este episódio teve foi o fato de trazer de volta
nossa menina-dragão. Ou melhor, a Mãe dos Dragões. Agora ela chegou a Qarth e
foi muito boa a sequência dela enfrentando Os Treze como uma verdadeira
Targaryen, mesmo depois de encarar fome e sede no deserto. Muito amor essa
menina Daenerys.
Outra menina, digo menino, digo... ah, é de Arya que vou falar. Gostei
muito de sua estadia em Harrenhal, ainda mais agora como uma serviçal de Tywin
Lanniester, que mal sabe que tem dois trunfos preciosíssimos nesta guerra: a
garota selvagem da Casa Stark; e a prova contra o falso Baratheon e o bastardo
de Robert, Gendry.
Robb Stark, o Rei do Norte, mostra seu pequeno poder e arsenal de
diversidade de possíveis ataques com seu pequenino lobo atacando na linha de
frente contra uma parte do exército Lannister, mas a dica aqui foi só para seu
futuro romance com a moça que lhe enfrentou e questionou seus motivos sobre a
guerra.
Mas o grande ápice do episódio esteve não só no embate fútil entre os
dois herdeiros legítimos ao Trono, Stannis e Renly Baratheon, que deverão
travar uma guerra boba entre eles quando se têm um inimigo em comum. Boa a
comida de rabo de Lady Stark.
Lady Stark, a senhora de Winterfell recebeu o corpo de seu marido
através de Mindinho, que estava muito mais interessado em enfiar o seu
“mindinho” entre as pernas da viúva de Ned.
Mas não era exatamente disto que eu estava falando, e sim do parto de
Melissandre, que apesar de ter sido bastante, digamos, curiosa a cena e ao
mesmo tempo intrigante, a criatura das sombras parece ser a arma de Stannis na
guerra. Muito curioso para saber o que vai acontecer a partir daqui.
0 comentários :
Postar um comentário