Um tributo a Whitney Houston.
Depois de dois episódios relativamente fracos, Glee dá indícios de
recuperar a qualidade deixada antes do hiato, apresenta um excelente episódio e
entrega de forma muito boa um tributo para a diva, após dois meses de seu
falecimento. Tudo muito bem amarrado com a trama central e com performances
muito boas.
O episódio já começou arrepiando com uma versão a capella de “How Will I Know” e transformou minhas
desconfianças em relação ao episódio em esperança de estarmos diante de um
daqueles que te emocionam. Que de fato foi.
Faltam exatas cinco semanas para nos despedirmos de parte do elenco e de
outros entrarem em uma nova caminhada, e Will parece começar a sentir como vai
ser duro se despedir deste grupo que transformou sua vida e lhe proporcionou
tantas alegrias.
Tanto é que ele tentou adiantar a data do casamento para ver todos os
seus pupilos presentes, com medo de que eles não fossem comparecer no evento
que estava marcado para o Natal. Mas, como Emma bem disse, o casamento pode ser
daqui a 10 anos na Lua que estas crianças iriam aparecer.
Uma coisa que este episódio se permitiu foi trazer momentos como este;
momentos bonitinhos com um fundo dramático bem trabalhado e com um tom bastante
penetrante, assim como foi em “Funeral”
(2x21).
Assim foi toda a história de Quinn e Joe, e como é bom ver pelo menos
algum destes vencedores de The Glee
Project ganhando um arco aproveitável. Foi bom o dueto entre eles e gostei
da interação, os dois vão funcionar bem como um casal, isso só porque Quinn
sentiu (?!) um vibrador em suas coxas. Romântico, não?
Romântico não é bem a palavra adequada para Kurt e Blaine, que
discutiram bonito e trocaram farpas cantando. Mas isso porque Kurt ficou
trocando mensagens com um carinha que mal acabara de conhecer já estava sabendo
do tamanho da cobra de Porcelana.
Apesar de reclamar dos numerosos números de Blaine, tenho de concordar
que “It’s Not Right, But It’s OK” foi
um belo cover, diferentemente do que fez com “Somebody I Used to Know” a dois episódios. A única reclamação é: de
quem foi a ideia de dar “I Have Nothing”
para Chris Colfer cantar, meodeos?
Aliás, tirando esta última citada, adorei todas as canções,
principalmente a dança elétrica de Brittany – impossível com suas “cheetahs” –
e o dueto de Rachel e Santana, que foi mega esquisito terminar com Rachel
oferecendo uma foto dela, mas, convenhamos, quem não quer pegar Santanão?
P.S.1: Preciso me confessar, também sentirei saudades de grande parte do
elenco (menos de Porcelana, pelo meu ódio eterno de sua dancinha de ombros).
P.S.2: No regrets, todos
inundaram sua casa com este episódio.
Músicas do episódio:
- “How Will I Know”, de Whitney Houston, interpretada por Mercedes Jones (Amber Riley), Santana Lopez (Naya Rivera), Rachel Berry (Lea Michele) e Kurt Hummel (Chris Colfer);
- “I Wanna Dance with Somebody (Who Loves Me)”, de Whitney Houston, interpretada por Brittany S. Pearce (Heather Morris) e Santana Lopez;
- “Saving All My Love for You”, de Whitney Houston, interpretada por Joe Hart (Samuel Larsen) e Quinn Fabray (Dianna Agron);
- “So Emotional”, de Whitney Houston, interpretada por Rachel Berry e Santana Lopez;
- “It’s Not Right, But It’s OK”, de Whitney Houston, interpretada por Blaine Anderson (Darren Criss) e pelo coral New Direction;
- “I Have Nothing”, de Whitney Houston, interpretada por Kurt Hummel;
- “My Love Is Your Love”, de Whitney Houston, interpretada por Mercedes Jones, Artie Abrams (Kevin McHale) e pelo coral New Direction.
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