Com bosta na cara e doido do cú.
Em outro episódio muito bom, Game of Thrones se mostra intensa e
eletrizante, com cenas tensas e repletas de ação e diversão, afinal, quem não
queria ver o mimado Joffrey Baratheon levando um monte bosta na cara?
Pouco antes, vimos a despedida de Myrcella, o amor da vida de Cersei,
sua filha querida e que todos acreditam imensamente que ela a ama
incondicionalmente como uma mãe convencional. Então tá.
E mostrando o seu lado sentimental – que eu pensei que não existia –
através do diálogo com seu irmão, Tyrion, mostra que o foco em conseguir o que
deseja e atropelar e passar por cima das outras pessoas como bem deseja, faz
com que este lado fique omisso, mas nem se ela refizer essa cena 100 vezes vou
simpatizar com a personagem.
Voltando pro Castelo, no caminho, temos um tumulto causado
principalmente pela má gestão dos Sete Reinos pelo despreparado e mimado
Joffrey, que mereceu tomar uma cagalhada na cara e ser o motivo da minha
alegria pelo resto da semana.
O fato dele pouco se importar com o bem-estar do reino é, sem dúvidas,
um dos precursores do motim, ele se preocupa única e exclusivamente com o seu
bem-estar e a sua palavra e como se fosse uma palavra divina, onde todos,
absolutamente todos, têm de respeitar calado, passar fome e sofrer uma vida
miserável.
A chacina, caso prefira chamar assim o evento, só aconteceu pela forma
como respondeu a ação do povo, exigindo a morte de todos. O que foi, para
Sansa, um trauma completo, quase sendo violada e estuprada, mas salva pelo Cão,
depois de uma extrema preocupação de Tyrion pelo sumiço da garota Stark.
Cersei disse no início do episódio sobre “true love”, e a cada episódio, o relacionamento entre Sansa Stark e
Tyrion Lannister parece se aproximar e se desenvolver a um caso de amor,
principalmente pelo lado da Mão do Rei.
Enquanto isso, Winterfell foi invadida e tomada por Theon Greyjoy, que
se denomina Príncipe agora e não conseguiu ser levado a sério nem pelo menino
Bran, que menosprezou seu pedido e não acreditava que o rapaz criado entre sua
família pudesse apunhalar Robb em meio à guerra.
A morte de Sor Rodrik, repercutida rapidamente até o acampamento de
Robb, é praticamente como pedir para ser morto. Osha, a selvagem amiga e
servente de Bran, jogou (como se ninguém esperasse algo diferente) com Theon,
levou-o a cama e aproveitou o descuidado dele e fugiu com os irmãos Stark e
Hodor a tiracolo.
Robb que, além de ordenar que trouxessem Theon e recuperem Winterfell,
ficou vidrado em arranjar alguma coisa com Talisa, mas sua mãe, Lady Starks
sempre muito prestativa, já quis cortar suas asinhas e lembra-lo de que ele já
está prometido.
Ao norte da Muralha, por onde o inverno está vindo, mas que nunca chega,
Jon também tratou de arranjar um rabo de saia. Viu-se diante de uma selvagem,
não conseguiu matá-la, se perdeu do bandinho de “corvos” e acabou dormindo de
conchinha com a moça. O melhor disso tudo? Foi ver Fantasma vagando
estranhamente se perdendo e se camuflando no meio da neve.
Ainda tivemos Arya Stark com uma das cenas mais tensas da temporada, com
ela tendo de servir Tywin enquanto Mindinho decidiu fazer uma visita e trazer
informações sobre a guerra. Quase foi reconhecida e desmascarada por ele.
O roubo da carta por ela foi um ato desesperado de burrice que lhe
custou mais uma morte à Jaqen H’ghar, que foi extremamente eficiente e matou
rapidamente o segundo alvo dito pela garota Stark. Ele caindo em frente ao Tywin
foi sensacional.
Depois de ter pedidos negados por todos em Qarth, Danny Targaryen ainda
tem um prejuízo enorme ao ver que seus dragões foram roubados. Quem leu os
livros, diz que o arco de Daenerys é completamente diferente e morno, então
tenho de elogiar a HBO em ser ousada e dar sentido ao arco da garota Targaryen,
que soltou fumaça pelos olhos.
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