Um encontro casual do Metropolitan com o Louvre.
Algumas pessoas estavam incomodadas com o fato de Touch fazer suas
conexões com números e o didatismo ao tentar traçar e relacionar o número com a
história, pois bem, foram ouvidos e a série, sem um número como referência,
apresentou um padrão para ser seguido e ditar o ritmo e os rumos do episódio.
Eu achei um episódio regular, nada de esplêndido e tolerável, mas creio
que o meu problema é tentar responder quais são os interesses que estão em
jogo, quem é Amelia e quem são os grandes peixes a serem pegos na rede de
conexões de Jake Bohm.
E talvez pelo fato da série seguir uma fórmula processual/procedural, as
respostas demorarão a vir, então keep
calm, força na peruca e let the story
tell us. Cada história conectada foi bacana, amarradinha e girou apenas uma
história, a da família indiana que tiveram gêmeas, precisou “vender” uma delas
e se arrependeu do fato que voltou a assombrá-la.
O que eu mais gostei foi ver Jake interferindo efetivamente para que o
encontro ocorresse e que a garota que estava no Louvre – ou pelo menos no
chroma-key bem mal feito, por sinal – vesse sua mãe no Metropolitan Museum of
New York.
Simrin, a mãe das crianças, acabou caindo num dos jogos de ligações de
Jake e, depois de ter o telefone celular trocado com Martin pelo filho do
ex-jornalista, acabou ficando cara-a-cara com Veronique, a filha vendida, no
telão da sala do museu.
E as conexões não param quando Martin tem de ir atrás de Jake e encontra
Nandu, a irmã que ficou com a família, trabalhando em um hotel e a convence a
ir ao encontro no museu com sua irmã.
A história não para por aí, colocando até o pai, um taxista, para se
envolver com o Dr. Knox, o responsável por vender Veronique. Mas o obstetra
corrupto foi devidamente preso e a história teve um final feliz.
Final feliz quem deve comemorar é o astronauta italiano Gio, que teve a
sorte de sua companheira de missão espacial, Allegra, conseguir fazer um
contato via rádio com o chefe dos taxistas, o chefe do pai de Veronique e
Nandu, e evitar grandes estragos e trazê-lo de volta para a base espacial por
conta de um aumento de CO2.
Adorei ver Clea possuída e enfrentando Sheri, a sua chefa e aquela que
guarda as principais informações sobre o quarto 6, Amelia e o assassinato/morte
de Arthur Teller. Ela até mentiu para ajudar o Martin, mas foi afastada do caso
Jake.
Agora, Bohm sem uma aliada próximo e ficando cada vez mais a mercê de
Sheri e do sistema americano, tem tudo para perder a guarda de Jake, então
“sebo nas canelas” para o próximo episódio.
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