Um episódio com muito mártir e pouquíssima ação.
Sabe aquele vazio saboroso que muitas séries possuem e não sabem como preencher as lacunas e apresentam episódios arrastadíssimos somente, e novamente, SOMENTE, para ocupar os espaços, te entediar e ligar o arco em andamento ao arco a ser desenvolvido futuramente? Pois bem, foi exatamente isso que aconteceu.
Foi gente sofrendo por mártir até do pobre coitado que estava com sede e precisava que Viuvourdes o deixasse molhadinho e, não, não é do jeito que a psicopata-das-piscinas faz com Emily (só os fortes leitores de Pirulitolaiars entendem).
Ai gente, eu gostava muito do Power Ranger Vermelho, ele era meu personagem preferido, afinal, de quem mais poderei fazer citações cretinas? Mas sério mesmo que ela vai ficar sofrendo em todas as cenas possíveis em que precisarem de alguém pra fazer careta e sofrer pela morte de um personagem que ninguém se importava, aliás, alguém se importa com Viuvourdes e sua barra de consumo?
Esse não é só um problema de Falling Skies, todas as séries que tratam de resistência atualmente têm exatamente o mesmo problema: não sabem criar e muito menos desenvolver a empatia do público pelos personagens. Aliás, dá até raiva acompanhar um episódio desenvolvido totalmente assim, sobre "as pessoas" (te odeio Lost).
FINALMENTE, depois de tanto andar e andar e continuar andando (e não, não era Jon Snow em Game of Thrones), chegamos a Charleston, mas é claro que precisávamos ouvir muita ladainha e ver muita coisa, só que não, até chegar lá.
O surgimento da menina avulsa foi tão desnecessário, tão deslocado e tão "plot repetitivo" que nem sei o que falar. A única coisa que posso dizer é que eles arrumam par romântico até pro filho avulso do Tom Mason de 10 anos e você tá aí, forever alone, isso é Falling Skies praticando bullying.
Outra coisa mais desnecessária do que isso e do que o dramalhão de Viuvourdes foi a presença de Tector (who?) narrando sua barra linda de exército e que todos ama. Mais uma vez, não sei se era meu sono por ter acordado extremamente cedo ou se é implicância minha, mas onde que eu vou me importar com um personagem que sequer é recorrente ou que tenha importância para os eventos e arcos principais?
Por fim, mais outra barra, desta vez de Maggie. De verdade, não era suficiente dizer que ela quase morreu doente um tempo atrás? Envolver prisão e gravidez só me fez chegar a conclusão que a produção não sabe cuidar dos personagens e faz da desculpa da "humanização" como fator para estragar um arco bem definido.
Agora que chegaram em Charleston e só acho que veremos, certamente, mais uma recorrência a clichês, que inclusive, posso fazer outra citação a Game of Thrones (além das andanças). Eles vão chegar lá e o Tom (porque ele é o protagonista e ele é quem tem de ser o fodão da série, só que não é) vai descobrir, tipo assim, por acidente, que os militares de Charleston oferece um tipo de troca com os alienígenas para conseguir a sobrevivência "segura". Vai por mim, esse plot está muito óbvio.
Enfim, esse episódio foi um grande descaso com informações inúteis e que só serviu de alavanca entre o excelente anterior e o provável posterior. Se a garota esquisita avulsa arreada não voltar, vai ser mais um motivo pra eu xingar muito esse episódio. Até semana que vem.
P.S.1: Quem não entendeu a referência citada à Game of Thrones é que, em uma passagem tanto do livro quanto da série, Jon Snow descobre que um senhorio das terras além da Muralha está doando os seus filhos homens (com suas filhas) para os Selvagens, em troca de poder habitar o lugar sem "demais problemas".
P.S.2: Quando falo que vou xingar muito pela menina não reaparecer é no sentido de assistir uma história completamente avulsa, sem necessidade e extremamente entediante à toa.
P.S.3: Saudades dos aliens, como vou chamar os Surfistas Prateados se não tem os Surfistas Prateados?
P.S.4: Finalmente encontrei um apelido pra Viuvourdes. \o/
P.S.5: Chega de P.S.
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