You were right Mike, that was awesome.
Suits já é a minha série indicada em campanha pra liderar o ranking das melhores desta summer season. Uma coisa que eu venho elogiando desde o episódio 3 ainda é uma das qualidades mais gritantes da série: sua estabilidade e seu controle absoluto sobre a história e a forma como consegue ser regular em todas as nuances de sua história.
Mas este episódio me deu um nó completo na cabeça, mostrando que Suits não é uma série montada numa fórmula "segura" e "sem chances para erros", Suits é na verdade um turbilhão de imprevisibilidades que, quando você espera por uma coisa, acontece exatamente o oposto e de forma completamente natural.
O grande mérito no episódio foi mostrar um "teste" preparatório para Harvey e Jessica em relação ao "caso Tanner" e se desenvolver a partir dele. A participação do Louis Litt assumindo o posto da acusação, sendo "Tanner" foi muito bom. Tudo que ele estava guardando não só pra Harvey, mas para a Jessica e todos os outros sócios da empresa, ele simplesmente botou pra fora, isso além de apresentar bem seus pontos e acusações perante ao processo.
O ponto principal da acusação será, obviamente, a condução do interrogatório da Donna, então era mais do que necessário a participação dela no "julgamento-teste", por pensar em quais seriam os possíveis pontos e as possíveis estratégias adotadas por Tanner no provável julgamento.
O problema, a princípio, foi levar Donna até o tal do pseudo-julgamento, depois tudo deu errado. E tudo me leva a crer que a estratégia de mostrar Harvey fraco por conta da sua antiga colega de firma que voltou à Pearson & Hardman como consultora nesse específico caso, me parece ter saído pela culatra e ter sido o motivo do encerramento do episódio.
O aceitamento de Harvey como voto de minerva depois da votação de todos os sócios da firma por um acordo com Tanner depois de Daniel e Mike utilizarem da estratégia do próprio Tanner (procurar um podre e suborná-lo) me pareceu muito mais como um ato de proteção não só à sua carreira, mas principalmente por proteger a Donna. O que evidencia ainda mais o possível relacionamento entre eles.
Só que a votação não parou por aí. Agora que Daniel ganhou os louros por ter conseguido um acordo que assegurasse a segurança e a integridade da Pearson & Hardman, ele convocou uma reunião para votarem a capacidade de Jessica como Sócia Majoritária, e quer de volta o cargo que ela tomou dele anos atrás.
Mike e Rachel funcionaram como âncoras do arco principal e ficaram de lado em meio a uma guerra travada na falsa corte da firma, não lhe sobraram muitos afazeres a não ser ajudar na constituição da "grande peça" de Jessica, Harvey, Daniel e Louis.
Comentário inútil 1: Gamei no sotaque britânico de Jacinda Barrett, que interpretou a Zoe, muito amor. Me lembra dos tempos áureos de Billie Piper em Doctor Who. *-*
Comentário inútil 2: Agora que vi o trabalho de Gina Torres (a Jessica Pearson) em Firefly e no filme Serenity, só posso dizer: "Dá pra alguém dar uma arma na mão dessa mulher pra ela explodir os miolos do Daniel? Ficaria grato". Até semana que vem.
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