Bailando com a morte.
Depois de dois episódios que pelo menos cumpriram seu papel com um fator maior em entretenimento, no seu principal episódio para o desenvolvimento da parte final da temporada The Vampire Diaries dá uma derrapada e só não cai morro abaixo porque tinha mureta de proteção.
E o amis bizarro é uma sequência que devemos chamar atenção: o vestido de Caroline. Pois é, como Elena anda muito bandidona e agora anda até com Rebequenga a tiracolo em lojas alheias para roubar o vestido da ex-best, Caroline ficou sem vestimenta para a orgia, digo, baile para os formandos.
E para quem as moças de plantão devem recorrer em um momento crítico e alarmante desses? Para o guarda-roupa da mãe? Para a loja mais próxima? Para o Papa? NÃO! Meninas do meu Brasil (e todas as outras dispostas a lerem este famigerado texto), não façam nada disso. Façam como Caroline e vão atrás do vampiro mais fudido do mundo, no cara que todo mundo teme.
Eu nunca ri tanto com uma cena tão absurda dentro de The Vampire Diaries antes. Pari meus rins. Alguém me explica porque Klaus teria um vestido (um não, vários como Caroline diz) em seu guarda-roupas? Gente, esse homem de dia é vampiro, mas de noite dá uma de Shakira e incorpora a lobona. Sai já de Nárnia, Klaus!
Depois desta discussão que muda todo o meu foco e me fez esquecer os outros causos do episódio, o baile foi, na verdade, um grande festival de Silas sambando na cara dos coleguinhas e enfiando o pau em todo mundo (entenda como você bem quiser), fingindo ser outra pessoa e brincando com cérebros alheios.
O mais engraçado é que todos caem em seu jogo. Bom, Bonnie é burra por natureza e uma vez possuída e encapetada, sempre será possuída e encapetada. Já Damon e Stefan foram pegos com Silas fazendo cosplay do outro irmão Salvatore em questão. E Elijah, o burro mor do episódio, viu ele bancar a Rebequenga e passar a mão na cura.
E esse plot é o melhor de todos: provar que merece ser o dono da cura mostrando sua humanidade, quer dizer, o humano mais benevolente e mais passivão da história, Elijah quis dizer, certo? Bekah tenta ser uma boa pessoa e pede conselhos para Matt e o questiona se ela é de boa índole.
O que não faz, digo novamente, sentido nenhum. Afinal, Matt é um porra nenhuma, com zero história, com zero atitude, que só serve pra ser comido e chupado (vocês me entenderam) pelos outros e ganha um prêmio por ser uma samambaia de festa. Foi como eu disse, Elijah queria que Rebekah fosse uma quenga passiva. Mais do que o habitual.
Mas Elijah é ainda mais tolo, sabe que tem um megaevil solto na cidade, anda com a cura no bolso e dá pro primeiro que aparece dizendo ser sua irmã. Se fosse pra dizer que ele é parente de alguém, não seria de Klaus, mas sim de Bonnie, porque a burrice é exalante.
Agora, mesmo Elena tentando e falhando miseravelmente na tentativa de fuder com a Bonnie (er, isso saiu errado), Silas agora tem controle sobre a bruxa, tem o triângulo de expressão formado e a cura em mãos. Serviço de atendimento de feitiços megaeveis informa: Feitiço número 528, destruindo véu do submundo e trazendo os mortos-sobrenaturais de volta em andamento. Tempo de execução: Dois episódios.
Dois episódios porque na semana que vem seremos brindados e recheados pelo piloto de The Originals, essa série tão original que até o nome é original (só que nunca). Nos vemos na semana que vem, prontos para malhar, ou não, o piloto dessa joça parida e cuspida por Julie Plec.
P.S.: Jeremias retornou, mas era o Silas, então ninguém liga. Nem se fosse o próprio eu ligaria, enfim.
0 comentários :
Postar um comentário