segunda-feira, 30 de abril de 2012

Revenge - 01x18 - Justice

Fazendo justiça com as suas próprias mãos.

O episódio começou bastante tranquilo para os padrões de Revenge, mas mostrou-se ao fim ainda superior ao anterior e nossa querida Emily Thorne acabou acertando três coelhos numa única tacada e fazendo a justiça como bem queria, afinal, coisas foram esclarecidas para ela e o significado da palavra-título passa a ter muito mais valor para ela.

A vingança de Amanda Clarke virou um jogo maior, não é mais apenas o fato de os Grayson ter destruído sua vida e acabado com sua família, mas sim pelo fato deles terem assassinado David Clarke (ou não). O curioso nisto tudo foi Emily/Amanda nunca ter pensado nisto antes, sabe da periculosidade e de até onde eles chegariam para guardar os seus segredos e nunca desconfiou do fado trágico do pai.

Claro que a existência de David Clarke não pode ser escoada de forma simples, afinal, Revenge já se mostrou capaz suficiente de apresentar reviravoltas e preencher as lacunas com respostas inteligentes, simples e funcionais para dentro de seu roteiro.

O episódio veio para narrar e contar a história do julgamento de Daniel Grayson, acusado da morte de Tyler, e acabou com nossa heroína estando passos a frente de todos. Com ajuda do sempre prestativo Nolan, Emily revirou o apartamento de Jack e roubou a única evidência capaz de absolver Daniel e culpar Jack Porter.

Mas enquanto seu coração não se decide por qual escolher - se pelo ciumento possessivo Daniel, que viola sua prisão domiciliar só pra saber se não estava sendo chifrado por sua noiva, ou se pelo insosso e tedioso Jack, que fica cada vez mais chato a cada episódio por sua busca incessante por Amanda (a falsa) -, Emily livrou os dois de quaisquer suspeitas.

Gostei da inteligência e da ação astuta da personagem, ao colocar a jaqueta ensanguentada dentro do carro de Lee, o capanga de Victoria, fazendo com que o rapaz que se envolveu e sabe dos "podres" da família "exemplar" dos Hamptons sumisse do mapa. Em outras palavras, assassinado na cadeia da mesma forma como David Clarke foi, a mando de Conrad, para não ligar a imagem do criminoso à sua família.

Aliás, a narrativa da carta que estava sendo escrita por Daniel durante a passagem de cenas dentro do presídio, estava deixando bastante claro que era ele quem havia se "suicidado", mas eu gostei por brincar com os sentimentos dos telespectadores, afinal, quem não imaginou que fosse Daniel ali, pendurado e enforcado?

O plano de Emily só funcionou por conta de Declan não alterar sua versão dos fatos, àquela que dizia não haver ninguém na praia, mesmo com menina Charlotte possuída no maior estilo Victoria Grayson, seduzindo o rapaz para ele contar a verdade, mas que Nolan fez o favor de tirar a ideia da cabeça do rapaz já nos segundos seguintes.

Victoria viu seu casinho desaparecer, da mesma forma como chegou. Não entendi sua funcionalidade para a série como um todo, mas Dominic deixou o coração da Queen V desolado e destruído, isso depois de ser chantageado por Conrad, de revelar que ele e Victoria falsificavam obras de arte em seu passado obscuro.

Gostei da passagem de tempo, que aos desatentos, nem foi sentida. Estamos a 58 dias desde os acontecimentos do episódio anterior e, mesmo assim, a série só fica cada vez melhor.

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