Depois de esperar uma temporada um pouco mais longa do que a anterior,
finalmente conhecemos o vencedor do programa e, eu tenho que falar, foi a coisa
mais aleatória dos últimos tempos.
Desculpa você aí que está lendo e torceu por este vencedor, mas não
consigo aceitar bem a decisão do público americano. Podem falar o quanto
quiserem, mas Jermaine Paul, o
vencedor da temporada, não é a melhor voz da competição.
Apesar de um excelentismo técnico bastante grande, eu não consigo apagar
a imagem prepotente e antipática de sua audição, bem como uma das piores
performances da temporada, quando ele cantou Bon Jovi.
Para piorar um pouco as coisas, o episódio de resultados demorou tanto
para acabar e que quando acabou todas as performances intermináveis eu já tinha
esquecido de boa parte delas (ok, menos de uma, que vocês logo verão aí
embaixo).
Antes de qualquer coisa e reclamação, vamos aos comentários também
habituais por aqui. Para ver os vídeos das apresentações, basta clicar no nome
da canção abaixo do nome do candidato.
Jermaine Paul
Team Blake
Solo: “I Believe I Can Fly”, R. Kelly
Aceito o fato de ter começado excelente e crescendo durante a canção,
aceito o fato de que a coisa encaminhou-se muito bem, até que... Por que
inferno ele precisa gritar na canção? Estava tão bom (nem eu acredito que falei
isso). Definitivamente o meu problema com ele é igual ao com Joshua Ledet no American Idol, onde acho que ele grita
as notas e soa forçado, algo não-natural.
Homenagem ao Coach: “God Gave Me You”, Blake Shelton
Gostei como ele esteve bastante controlado na canção, mostrando que
consegue ser quando bem quer, mas tenho que dizer que a performance foi tão
fraca que nem lembrava mais direito dela quando vim escrever, tive que ver (e
sofrer) de novo. Esquecível. Aliás, já esqueci de novo.
Dueto: “Soul Man”, Blues Brothers (com Blake
Shelton)
Esquisito. Divertido. Legalzinho. Gostei que ambos os vocais funcionaram
dentro da canção e foi algo bastante interessante como um todo, mas como eu
tinha certeza que ia ser um fiasco total, ficar com uma performance mediana já
foi o suficiente.
Juliet Simms
Tudo errado. Achei que ela não foi feliz com a escolha e preciso dizer
que fiquei entediado e não via o fim da música. Sim, estou criticando Juliet.
Ela pode ser a minha favorita a anos luz de distância de outros, mas apresentou
uma música fraca, de forma fraca e com alguns problemas de afinação, além de
alterações na canção que eu não gostei.
Dueto: “Born to Be Wild”, Steppenrolf (com Cee Lo Green)
Oi? Difícil levar uma performance a sério quando se tem esse homem no
palco. Acho que o Cee Lo não foi bem na canção e que a Juliet arrebentou, mesmo
doente levou nas costas a música. O grande problema dela não foi nem a missão
quase impossível de ouvir o dueto por conta da má qualidade dos cuidados da
produção em relação ao fundo musical, mas sim os dançarinos e toda a
parafernália do palco. Desculpa Cee Lo, o ano passado você fez o melhor dueto
do The Voice com “Love Is a Battlefield” com a pequena Vicci Martinez, mas essa
não foi bem sucedida.
Solo: “Freebird”, Lynyrd Skynyrd
Agora sim é a Juliet pela qual aprendemos a amar. Apesar de começar um
pouco fora do ritmo e meio perdida, ela por fim entregou uma apresentação
bastante interessante da canção. Mas eu tenho que perguntar: de quem foi a
ideia do vestido voando no meio da canção? Sério, foi uma merda, totalmente o
oposto da apresentação e dos vocais.
A melhor performance da noite e o melhor dueto da temporada, incluindo
os rounds de batalha. Uma bela homenagem ao canto lírico e um dueto muito bem
cantado melodicamente, além de tudo isso, teve Christina no palco se
comportando nos vocais e lindíssima como sempre. Pergunta: Como faz para se
concentrar na canção quando Christina me vem com um decote daqueles?
Homenagem ao Coach: “The Voice Within”, Christina Aguilera
Vocais bem cuidados e performance boa como um todo, porém, achei que ele
foi cauteloso durante a canção e a apresentação não teve um efeito grandioso
como no dueto realizado por ambos. Christina entrega sempre uma apresentação
tão bacana dessa música e eu só consegui achar caricata e sem emoção o cover de
homenagem de Chris Mann.
Solo: “You Raise Me Up”, Josh Groban
Mais uma performance lindíssima do Chris, que eu detestava uma semana
atrás e hoje estou “in love”. Adorei
o clima, os vocais e toda a entrega na interpretação. Além de ter Xtina toda
fofa babando em cima de seu pupilo. MAS... Tenho que dizer que houve alguns
problemas quanto a afinação e errinhos mínimos. Mas foi tão lindo que eu tolero.
Adorei.
Eu gostei entre aspas da performance. Gostei pelo fato de ele tentar
criar algo sensacional, com outra adaptação incrível e tudo mais, mas os vocais
dele provaram ser tão limitados que eu não pude aplaudi-lo de pé como fiz com
sua versão de “... Baby One More Time”.
Achei razoavelmente bom, mas nada de extraordinário.
Dueto: “Yesterday”, Beatles (com Adam Levine)
Seriously? Escolha muito
ruim, apesar de amar a canção. Adam Levine pode ter dominado vocalmente o dueto,
mas não foi lá grande coisa não. Achei entediante, completamente esquecível e
que prejudicou Tony como um todo, não que ele seja o melhor cantor ever, mas diante do que apresentou,
esperava mais. Muito mais. Se bem que comparando com o ano anterior do dueto do
Adam com Javier, é, esse foi melhor.
Homenagem ao Coach: “Harder to Breath”, Maroon 5
E o Tony conseguiu se consagrar o pior da noite! Parabéns! Sério, como
ele pegou uma música que eu gosto tanto e entregou uma coisa tão qualquer
coisa. Não conseguiu cantar e foi tão fraca. Teve uma hora que eu tive de
colocar no mute pra não xingar
ninguém quando chegasse aqui para comentar. Como eu preferia a Katrina!
E quem achou que o festival de música ia acabar com um programa curto,
rápido com aquele clima de tensão no ar, a ansiedade tomando conta... Bem, não
teve nada disso. O programa se arrastou pela noite e provou o quão ruim Carson
Dally é. Mais do que o habitual.
Pra esquentar a noite, vimos Jermaine Paul trazer Jamar Rogers, James
Massone e Pip para cantar “I Want YouBack”, de Jackson 5, que apesar de ter sido esquecível, foi divertida e os
vocais acabaram que se combinando na apresentação. Já a coreografia, bem,
minimiza o player e faça qualquer coisa enquanto os ouve.
Já Chris Mann optou por trazer Lindsey Pavao e Katrina Parker para
cantar “Bittersweet Symphony”, da
banda Verve, uma combinação de vozes completamente diferentes e que deu
absolutamente certo. Adorei a interação entre eles e como eu queria Katrina
nessa final...
Quem pensou que só finalistas teriam vez, bem, se enganou. Uma de cada
time para trazer a performance mais esquisita da noite. Kim Yarbrough, Naia
Kete, Sera Hill e Cheesa se juntaram para cantar a música de Stevie Wonder, “Superstition”. Totalmente esquecível. Só
faltou a Ashley De La Rosa, mas ela já é tão esquecida que esqueceram de
convidá-la pra final. Tadinha.
Mas ainda teve a melhor apresentação em grupo da temporada, com Juliet
Simms trazendo Jamar Rogers, Erin Willett e RaeLynn para cantar “Try with a Little Help from My Friends”,
dos Beatles. Que eu só posso definir como uma das melhores performances da
temporada.
Fiquei um pouquinho decepcionado com Chris Mann e Jordis Unga, que são
tão incríveis, pegaram a incrível “GoYour Own Way”, da banda Fleetwood Mac, e não corresponderam com a
expectativa.
Ainda teve performances de Flo Rida (com Juliet Simms) cantando o mash-up
de “Whistle” com “Wild Ones” (que eu amo de paixão com os
vocais originais da Sia); Hall & Oates (com Chris Mannn, Jermaine Paul e
Tony Lucca) cantando o clássico “RichGirl”; a excelente banda country Lady Antebellum, cantando “Wanted You More”; e a performance
esquisita com falsetes horríveis de Justin Bieber com seu “Boyfriend”.
Só depois de tudo isso citado acima - com muita cretinice com Purrfect,
o bromance de Adam e Blake, a diva Xtina e outros vídeos com momentos desta
temporada, como o excelente vídeo com Cee Lo e o elenco de Parks & Recreation (que eu ri litros e mais litros) e uma paródia de Saturday Night Live para Cee Lo e seu bichano, com o "The Voice for Animals" -, fomos para os resultados.
Em quarto lugar, Chris Mann. Me surpreendendo. Em terceiro lugar, Tony
Lucca. Sem surpresas. E o vencedor... Jermaine
Paul. Eu achei que o Carson tinha lido o segundo lugar, mas não! Ele
repetiu Jermaine Paul e eu continuei sem entender nada.
Não vou criticar o cara pelo feito, mas achei a escolha tão aleatória.
Ele não traz nada de novo para a indústria e, assim como o Javier Colon, vai
ser rapidamente esquecido. Uma pena. Torço para que nomes como Lindsey Pavao,
Jamar Rogers e Juliet Simms, assim como Katrina Parker e Jordis Unga, assinem
um contrato e expressão nacional.
A temporada como um todo rendeu bons momentos, foi divertida e colocou
em evidência bons artistas. Sigo com as reclamações a respeito de Carson e irei
reclamar até ele ser demitido. Fraco apresentador e despreparado, não consegue
ser efetivamente no mínimo regular em programas ao vivo. Até Steve Jones, o
péssimo apresentador do The X Factor USA,
era melhor.
Outra crítica cabível é o problema de gerenciamento de tempo. Teve um
programa que o Blake Shelton falou um nome e em seguida o programa encerrou.
Teve outro que sobrou um tempo razoável e vimos Carson sambando na cara da
sociedade com “Hi... I am Carson Dally...
See you next week... From Los Angeles… Live…Good
Night, America…”.
Por fim, o que mais me incomodou na temporada, problemas com a geração
do áudio, principalmente os dos instrumentos que se sobressaiam sobre o volume
do microfone de quem estivesse cantando. O nome do programa é The Voice, mas sem condições de ouvir a
voz fica difícil.
Daqui a pouco, um post com as 15 melhores performances da temporada irá
ao ar e espero ver todos por lá comentando, me xingando e criticando as escolhas.
Pois bem, nos acompanhe com as reviews semanais do American Idol, acompanhe conosco a segunda temporada do The X Factor a partir de setembro e
espero por todos vocês na próxima temporada do The Voice. Até breve.
PARA! PARA! PARA! Calma, antes de se despedir desta temporada, que tal conferir o nosso post com as 15 melhores performances desta temporada do The Voice, é só clicar aqui, http://bit.ly/JJxaKx.
P.S.: Sei que a review acabou ficando extensa, peço desculpas, mas a culpa foi do programar me exigir tantos argumentos e uma crítica detalhada de cada performance.
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P.S.: Sei que a review acabou ficando extensa, peço desculpas, mas a culpa foi do programar me exigir tantos argumentos e uma crítica detalhada de cada performance.
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