Lento, devagar, quase parando.
Episódio tão movimentado quanto um episódio inteiro vendo Jon Snow caminhando no meio da neve em Game of Thrones. Com tantas reviravoltas quanto uma investigação de Sarah Linden em The Killing. Tão surpreendente quanto um episódio de Steven Moffat que se baseie na "timey-wimey wibbly-wobbly" variável. Isso é o resumo básico deste episódio: Nada brilhante, nada surpreendente, nada dinâmico e tudo extremamente previsível e parado, como dito na frase que abre o texto, quase parando.
Só que, diferentemente de todas as referências utilizadas no parágrafo acima, isso não chega a ser bom. Nem legal. Nem divertido. Diferentemente de Game of Thrones, não há um banho de sangue que lave a alma com uma sambada épica na sua cara. Diferentemente de The Killing, não há a complexidade de personalidade e profundidade de interpretação de diversos personagens. Diferentemente de Doctor Who, bem, aqui este episódio não chega nem na sujeira sob o dedo mindinho do pé esquerdo de Jenna-Louise Coleman e do brilhante Matt Smith.
Em um episódio em que as mamães piranhonas ganharam destaque, quem brilha é a falta de agilidade em condução da história e o fraco desenvolvimento, após um excelente episódio na semana passada. Fato que volta a nos atormentar, depois daquela premiere horrível de tão ruim. Só que os méritos da causa negativa é mesmo da equipe de roteiristas, que não empolga e não consegue ditar um bom ritmo as coisas.
Olhando de forma geral, o episódio até poderia ter sido bom. Mas só ficou no "poderia" mesmo.
Seguimos Spencer deslocada das outras Liars, já que decidiu seu ofício de Nancy Drew (via Hanna) ajudando Toba a encontrar os orifícios da janela que Mamãe Maria Catarrão poderia utilizar para ter se jogado. Acho incrível como eles conseguem entrar e sair de um manicômio com total tranquilidade, bem como investigar os quartos a procura de uma janela em específico. Mas ok, finjamos que comprei a ideia, ainda não consigo entender a necessidade de termos esse arco para o Zé Tobias.
Tobinha é um personagem útil, sempre foi, pros interesses da série. Seria mais útil ainda agora que poderia ser peça ativa na ajuda das Liars em busca de -A, Tia de Vermelho ou Tia do Véu, mas não, vamos acompanhar sua jornada em busca do pseudo-suicídio de Maria Catarrão, porque é mais melhor de bom ver isso. Só que nunca.
Voltando à estória de Toby, ele, junto à Spencer, descobriu que não há como sua mãe ter se suicidado pulando da janela do quarto ao leste do Radley Sanitarium, digo, Sanatorium, seja lá qual for esta janela. Há uma espécie de parte do teto que obstrui a passagem física do corpo até o chão, e me surpreende a polícia chegar a conclusão dos autos do processo acreditando em suicídio com esta informação. Isto mostra que 1) a polícia de Rosewood é a pior polícia do planeta, consegue ser pior do que o BOPE em operações de contenção no Rio de Janeiro, ou 2) a polícia tem o rabo preso com alguém.
Mudando de assunto, quem retorna dos mortos é Hot Mamma, que segue tentando pegar na baguete do padeiro que é primo do Stifler. (Eu uso tanta referência sem noção que acho que um dia eu vou dar curto-circuito em quem lê esses textos). Só que a baguete do moço está de mudanças, ele foi convidado para demonstrar seus dotes em Viena e quer que Mamãe Montgomery vá com ele, só que ela precisa ficar de olho em Zoiudinha.
O que me deixa meio confuso, porque a desgraçada sequer mora sob o mesmo teto de Zoiudinha. O que faz da vida é dar pro padeiro e aulas no Rosewood High, e como sabemos, o salário de professor não é lá essas coisas. E isso meio que faz Zoiudinha tentar convencer a moça a seguir com a paixonite, acho justo, já que, assim, Hot Mamma ficará longe do radar de -A.
Por falar em Zoiudinha, nossa pequena grande anã em crescimento (oi?) já começa a receber o tal do Jake em casa e me pergunto: Se Elle (o ex-marido da Ella, pai de Aria) já armou barraco porque menina Zoiudinha deu umas bitocas em Ezra, ele já recebe menino Jacó assim em casa? Não faz sentido nenhum. A não ser que ele estava ocupado demais pegando alguma aluna na faculdade e se o menino Mike (sdds Michelangelo) andou arrombando outros buracos por aí e não estava em casa.
Mas a mãe que merece todo o destaque possível nesse episódio não é Mamãe Marin, mas sim Sra.-Pam-Fields-Pra-Você. A mãe de Emily segue mostrando todo o seu domínio utilizando, segundo consta, de violência doméstica para com a sua filha. Que absurdo. E mais absurdo é ver que alguém na escola liga pro Conselho Tutelar e Ems logo diz que foi -A. Isso é obsessão, no mínimo.
Falando sério, Pam Fields é supostamente creditada como a possível responsável pelo machucado no ombro de Emily, como a pessoa que teria a indicado a usar de analgésicos, culpada da úlcera causada pelo creme megaevil de -A e, claro, utilizar de força bruta com a moça. Desculpinha aê, galere, mas eu ri. Muito. Porque nada faz sentido, se bem que a desculpa que ela levou um capote de bicicleta seja tão ridículo quanto.
Mas o forte em inteligência nunca foi de Emily, muito menos de Hanna. Mas, às vezes, nossa loira em ascensão tem uns lapsos e acaba sendo a mais inteligente das quatro. E foi o caso do episódio. Hanna segue com um pé atrás a respeito de Mamãe Marin e, com o retorno de seu macho (onde?), Calébe (via Bumerangue Boomerang), eles dividiram as buscas, já que menina Hanna precisou liderar as buscas com outras duas coleguinhas.
Caleb, com toda sua desenvoltura de macho-alfa (só faltou o macho mesmo), foi atrás de Papai Marin (e eu achando que o véio tinha morrido ou sido esquecido no limbo) e começou a questioná-lo sobre sua ausência da vida de Hanna e, o que ganhamos? O fato de que Mamãe Marin nunca saiu de Rosewood e de que a pistola dele foi roubada. Mais um plot repetido, pistola caída de velho sendo levada de escritório avulso. Papai Hastings não curtiu isso.
Como eu sigo os meus pensamentos de que acho provavelmente improvável que Ashley Marin possa ter matado o Detetive Avulso, vamos falar da outra Marin, a que realmente interessa. Como Spencer estava envolvida no Toba, Hanna juntou Aria e Emily e partiram em busca do suposto local onde as máscara da Alison foram feitas, já que Mamãe DiLaurentis (eu falei que as mamães estavam em alta na série) deu uma caixa cheia de itens mais avulsos que o Detetive Avulso, incluindo uma máscara sobre a tal máscara da Alison.
Ao chegar no local, Hanna partiu em investigação enquanto Emily recebia seu banho de lama de brinde e Zoiudinha ficava de olho aberto e fazendo perguntas aleatórias pra enganar o moço. Hanna, esse luxo de esperteza, que toma sustos com seu próprio reflexo (isso porque Ash Benson é uma linda, imagina se fosse o projeto de traveco da Psicopaige!), encontrou os moldes de possível máscara da Melissa. Que também ressurgiu do limbo - ou teria sido do véu dos mortos (via The Vampire Diaries).
Já que não tivemos novidades do boy magya de bermudas e do telefone cantado pela periquita da Alison, nada melhor do que nos brindarmos no retorno cheio de glamour de Torrey DeVitto, que já foi bater ponto na delegacia, sustentando a minha tese de que Melissa tem fetiche por homem de farda, detetive ou médico - ou bandidão mesmo, vide Ian Thomas e Shana, er... espera.
Mas o bom de Melissa é que mesmo inútil ela é útil, já que protagoniza cenas cheia de duplo sentido com sua irmã e dá à Hanna motivos de ir parar na delegacia para encontrar a única coisa que realmente se salva deste episódio: o mural de investigação do Detetive Hollaback Girl (via Gwen Stefani). E como eu sou um lindo, amo vocês e tenho que fazer meu trabalho direitinho senão serei demitido (não sei por quem já que sou eu quem mando nessa porra toda), vou deixá-los com as fotinhas do painel, enquanto espero por um novo episódio que me faça esquecer desse péssimo episódio. Aidels, preciso de aumento. Até semana que vem, little liars.
Imagens em alta definição daqui a pouco, mas, ainda assim,
se quiser vê-las em tamanho maior até lá, basta clicar nas imagens e ser feliz, 2bjs.
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