Muita gente sabe o quanto eu sou fã de thrillers investigativos e como eu sempre me deixo envolver pela história apresentada, o primeiro caso abordado em The Killing em seus dois primeiros anos começou extremamente devagar e rapidamente com o segundo ano ganhou um espaço digno entre um encerramento que envolvia emoção com a razão do crime praticado por Jamie e Terry com a pobre Rosie Larsen.
Para aqueles que sempre tiveram problema com o tipo de condução que Veena Sud aplicava em sua obra da AMC, hoje com co-produção da Netflix, que salvou a série de um cancelamento precoce, pode esquecer e passar longe da nova temporada de The Killing. O ritmo é o mesmo, talvez até mais parecido com a primeira temporada do que mesmo com a segunda.
Em sua premiere dupla, a série leva o tempo que quer para introduzir o telespectador nas narrativas que serão apresentadas, bem como o caso que será desenvolvido ao longo deste terceiro ano. E aí talvez more um perigo. Para aqueles que preferem um ritmo mais intenso e pistas para resolver o caso, acabou sem nada. Sud e a equipe de roteiristas não nos deram nada de diferente e, como já dito, apenas nos colocou no cenário e nos apresentou os personagens e as novas condições dos protagonistas.
Mas algo é ainda válido. Gostei muito por ter visto que o caso resolvido por Linden há três anos, que tivemos pistas e pequenos esquetes mostrados na temporada passada - como o enigmático desenho da floresta -, onde ela acha que está fazendo um engano, está de volta e será o arco principal ao que será apresentado.
Aliás, a nova vida de Sarah Linden após seu afastamento da polícia é monótona como uma agente de trânsito em uma ilha vizinha à chuvosa Seattle, mesmo que tenha encontrado um amante em potencial. Cody (Andrew Jenkins), que também trabalha na balsa com Linden, é apresentado como um sexo casual para a protagonista fria e inexpressiva, o que chegou até me surpreender.
Mas a relação entre eles não deve seguir muito adiante, já que Linden aparentemente escondeu seu passado como detetive da Homicídios de Seattle e quando Holden aparece à casa dela com um caso parecido ao que ela havia trabalhado há três anos, tudo pode desandar.
E como Holden cresceu. Hoje, sargento e ainda detetive da Homicídios, ele recebe um chamado de uma desconhecida assassinada em uma fábrica, quase degolada e com seus anéis levados como um troféu. Essa é a conexão com o caso de Linden, mesmo que a assassinada em questão é uma adolescente em questão e a mulher assassinada do caso passado dela era uma prostituta de 30 anos.
Só que o acusado culpado daquele crime investigado por Linden está preso e com a sentença de morte a ser executada. Ray Seward (com uma atuação brilhante de Peter Sarsgaard) chega no corredor da morte querendo montar um circo gigantesco, agredindo até ao capelão do presídio e exigindo o enforcamento, ao invés da injeção letal.
Enquanto Ray aguarda a sua execução, ele ainda promete muito mais. Chegando a ligar até ao chefe das investigações que o colocou na prisão, ex-parceiro de Linden, James Skinner (Elias Koteas), hoje chefe e delegador das investigações de homicídios. Skinner também teve um caso extraconjugal com Linden, com direito até ameaças da esposa do Skinner.
Mas o centro da temporada ficará com os jovens problemáticos sem-teto que buscam abrigo em uma casa e, quando não conseguem, têm de buscar um alojamento em outro lugar. É assim que conhecemos Bullet (Bex Taylor-Klaus), uma garota com tendências masculinas, e Kallie Leeds (Cate Sproule), sua amiga que, por não conseguir ficar no abrigo e sua mãe não querer ela em casa, acaba aceitando uma carona com um desconhecido e desaparece até então, numa sequência similar ao encontro da desconhecida assassinada com o seu assassino, indicando que Kallie pode ter sido outra vítima do serial killer.
A história ainda se complica quando Bullet tenta ir atrás de Kallie, que acha estar sob cárcere de um cafetão chamado Goldie (Brendan Fletcher), que já tinha um interesse em aliciar Kallie. O problema de Bullet é que ela é pega desprevenida e é abusada por Goldie no encerramento do episódio.
Voltando à Linden, que mostra piedade matando veados e animais no meio do mato, ela foi pela segunda vez até a fábrica onde o corpo da desconhecida, identificado como Ashley Kwon (Keira Jang), foi encontrado e adentra à floresta, com o desenho em punhos e encontra um local de desova, que é a foto que ilustra este texto.
17 corpos, com Kwon, e contando. Um serial killer à solta em Seattle e que busca mulheres, adolescentes por volta dos 15 anos, sem-tetos que fugiram de casa, e utiliza do mesmo modus operandi que Ray Seward teria utilizado supostamente para assassinar a esposa e deixar o corpo durante uma semana apodrecendo com o filho, Adrien (Rowan Longworth). O caso está apenas começando e The Killing está, finalmente, de volta.
17 corpos, com Kwon, e contando. Um serial killer à solta em Seattle e que busca mulheres, adolescentes por volta dos 15 anos, sem-tetos que fugiram de casa, e utiliza do mesmo modus operandi que Ray Seward teria utilizado supostamente para assassinar a esposa e deixar o corpo durante uma semana apodrecendo com o filho, Adrien (Rowan Longworth). O caso está apenas começando e The Killing está, finalmente, de volta.
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