Tirando leite de pedra, quer dizer…
A metáfora que abre este texto pode explicar e exemplificar muito o que se sucede nos acontecimentos destes dois episódios a serem comentados (quer dizer, apenas no segundo, porque o primeiro destes dois é daqueles para serem esquecidos de sua existência na vida), renovando as minhas esperanças por um final de temporada muito melhor do que este miolo, considerado por muitos como o pior momento da existência de The Vampire Diaries.
Não irei sequer comentar as opções de roteiro por aquela que não será mencionada aqui desta vez (acho que já reclamei tanto dela que ela precisa de um descanso de vez em quando), por mais que “She’s Come Undone” seja mais uma obra que permeia o ostracismo e não agregue quase nada ao contexto que foi apresentado no episódio seguinte.
De fato, este episódio, “She’s Come Undone” é um mar do marasmo e só pode ser resumido em apenas duas partes: a primeira em que vemos Elena recuperar sua humanidade pela quase morte de Matt, o samambaia que não serve pra porra nenhuma, além de bolsa de sangue e enlace amoroso para a loira original. Aliás, a sequência de Elena recuperando a humanidade é de revirar os olhos, ainda mais agora que o sentimento que predomina sobre sua personalidade é a raiva contra Katherine.
A segunda parte que se salva deste episódio é o acordo entre Bonnie e Katherine. A doppelquenga retornou pronta pra bagunçar com o roteiro e dar um dinamismo diferente ao que vinha até então sendo apresentado. Ela recorrendo à Bonnie em busca da imortalidade é plausível, ainda mais que não precisaria mais ficar fugindo de quem quer que seja.
Mas este acordo nos leva ao ocorrido no episódio seguinte, “The Walking Dead” é, talvez, o primeiro grande episódio desta fase de The Vampire Diaries. Consegue, mesmo que tenha momentos que você queira que termine o mais rápido o possível, te envolver e, só de ter a morte de Bonnie já é um grande bônus.
Pois é, a morte de Bonnie. Quem diria que a bruxa tão preservada pelos vampirinhos de Mystic Falls morreria. E morreria incompetente. Pois é. Depois de conseguir canalizar sua energia natureba, expressiva e negra (tanta energia que lhe consumiu) para petrificar Silas e, de quebra, trazer Jeremias de volta dos mortos após derrubar o véu, Bonnie acabou morrendo sem conseguir colocar o véu de volta no lugar. Nos dando de presente o cliffhanger do episódio com Alexander (um dos cinco caçadores originais e ex-namorado de Rebekah) e outros dois caçadores (o moço da primeira parte da temporada e o outro moço da catacumba do Silas – qual é, alguém achou que eu ia lembrar os nomes ou ir no IMDb procurar? Eles não valem a pena) cercando Rebequinha e Matt.
Mas “The Walking Dead” nos brindou com outras passagens sensacionais, diga-se de passagem. Como o reencontro de Alaric e Damon, o broship mais aclamado da atualidade. É sempre muito bom ver Matt Davis de volta como o antigo professor de história, ainda mais se tem de interagir com Damon. Aliás, Silas foi querer enganar o Damon fingindo-se ser Alaric, mas não conseguiu e, daí sim, virou pedrinha por bruxa Bonnie.
Outro ponto bom de ver os mortos de volta, é o retorno de Lexie (ou a Vanessinha, a rainha suprema que sambou na cara do Liam em 90210 – fãs de 90210, um beijo), insinuando que Stefan lhe trocou pela outra loira lá – Caroline. Falando em Stefan, a única coisa boa de Elena nesta temporada foi o belo sopapo que o moço levou na fuça. Eu aprovo.
Mudando o foco para Elena, a sequência de sua lamentação repetindo que não aguentava mais ter perdido Jeremias, que não aguentava o fato de ele ter partido e o fato de Katherine tê-lo matado também retorna com uma sequência de lamentações por minha parte, praticamente repetindo e ecoando o mantra exalado por Elena, mas com uma mudança: eu não aguento essa vadia, eu não aguento ela reclamando, eu não aguento mais essa cena, dá pra mudar?
E dava, já que Kol fez o favor de dar uma surrinha básica no projeto falido e mal comido de doppelquenga. Elena dizendo “me faça esse favor” ao Kol em relação à ele matá-la foi praticamente fotocopiado do meu cérebro. “Faça-me este favor”, eu repetia. Uma pena que tem Jeremias pra estragar o momento (por mais que eu soubesse que alguém chegaria pra acabar com a minha alegria).
E, assim, temos o circo armado para o final da temporada. Bonnie morta. Damon em posse da cura (já que Alaric fez o favor de tirar do bolso do Silas – e eu me pergunto como ele mexeu no bolso de uma estátua, enfim). E o véu caído pela incompetência de Bonnie.
Aparentemente, temos história o suficiente para que o final de temporada feche este ano horrível com um saldo muito melhor do que começamos. Aparentemente, poderemos ter algo genial e muito bom pela frente. Mas sabe como é, com esse pessoal que atualmente gerencia os rumos da série, eu sigo com meu pezinho atrás.
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